segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Caindo

Caindo
continuo
caindo

Circulando

me mantenho
afastada

Perdendo
coisas
por assim dizer

Mas acabei de ver um rosto
me chamando de volta

Se me apaixonar por você
não posso esquecer
que amor é mais
que mãos dadas

Tenho que ter
certeza que vai
me amar mais que ela

Se eu confiar em você
não se esconda
não desejo
mais um amor em vão

Abrace-me
e diga que sou a única

Eu não tinha percebido
mas é inevitável
é com você
que vou sonhar esta noite

Caindo
continuo
caindo

E você
continua
me chamando de volta.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Permita-me

Ao meu ver
não te vejo
te escondo

Só assim me encontro
quando te escondo
e por aí não me causa efeito

Por aqui sim
me comanda
e não me devolve o controle

Desliga essa tv
estou cansada dessa mesmice cotidiana
Isso me angustia sabia?

Esse seu conformismo
não vai te tirar desse colchão
Pare de sonhar

Vamos criar
Crie comigo
vou te ajudar a desacorrentar

Você só precisa me olhar
me copiar
te permito

Só dessa vez
não comece a me irritar
senão vou me desligar

E vou ter que te acorrentar
e te esconder
de mim
e de você

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Doce Efeito

Doce

Cocégas

Verde,
Amarelo,
Azul e
Branco

Embaçado
já está entrando no foco

Como é lindo
Quando se pode ver
Finalmente posso enxergar

Posso sentir o sabor,
Sentir os efeitos colaterais

Sentir essa felicidade
que chega a doer
no meu peito
e logo se expande por todo meu corpo

Dor que me faz sorrir
que me faz querer gritar

Brilhantes estão meus olhos
enorme está meu sorriso
Eu sou gigante
perante as dores passadas

Abençoada por Iemanjá
que chorou comigo

Fortalecida por Iansã
que me levantou

Feliz hoje sou

E não rogo por mais nada
Não há melhor coisa do que se sentir amada
Principalmente quando quem te ama
é você mesma

Doce sentimento

terça-feira, 28 de outubro de 2008

No Meio

Vontade
que se apudera
de mim

Louca
me torno
desejo-lhe

Sinto
saudades, ando, ando
ainda sinto vontade

Quando
Sou você
eu em você

Eu, você
e nosso amor

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

The end

Docemente me amargou a boca
solateiramente me dominou
friamente me matou

Fugi sem abrigo certo
olhos mareados
poros encharcados
mente abstrata
narinas entupidas

O mal cheiro se exalava
a escuridão tomava o controle
sem mascáras
sem usuras

Ilusão acabou
só dor sentia
no corpo
na alma

A sanidade aos poucos voltou
dura e honesta
minha dor continuava
dor sincera

Sentia dor
a dor existia
pois a ilusão acabara
E eu restara

Só eu e a dor,
sem metiras
cara limpa

Pondo fim na minha realidade fictícia.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Amargos açoites

Com as mãos
pegou e espremeu,
me torturou
como podia.

Não tinha arego,
pão não recebia,
nem um pano umedecido
em minha boca eu sentia.

Me cortou com navalhas,
e minhas feridas com limão escaldava,
ao sol me prostava
e queimadura se formava.

Eu já cega,
quem me era carrasco não via,
voz eu escutava
que seu nome entonava.
Voz mentirosa
eu dizia.

Não acreditava no que ouvia,
depois de tanto apanhar
só podia estar a variar.

Meu amor,
me mantinha viva,
esse relutante
nunca se esvaia.

De alguma mão,
bendita mão,
colírio jorou
e meus olhos inebriados
de escuridão,
a luz se mostrou.

Vi quem me açoitava,
era quem me viva mantinha
com tanta desilusão

Meu amor,
não mais relutou
e meu corpo
se entregou.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Dor Profana

Vácuo, escuro
denso, interno.
Agonia fervecente,
enraizada em minha mente

Insanidade já não me é estranha
nos sombrios vales da minha mente
ela me acompanha

Vivo numa masmora
que eu mesma costrui, edifiquei
e la me tranquei,
tenho minha solitária
e me nego abandona-la

Passam os dias
nada modifica, nada sinto
e nem quero sentir

Sentimentos enganam
quando você abaixa a retaguarda
sente uma lamina amolada

Essas não são confissões
de um coração magoado,
são pensamentos
de uma mente atordoada

Esperanças não realizadas,
sonhos acabados e
amores ouriçados

Não peço clemência
e muito menos piedade
sinceramente
hipocrisia me enoja

Quero apenas
um par de meias
ou uma aquecedor para
meus pés gelados.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Invadida

Borboletas voam
por dentro, por fora
por cima, por baixo

Formigas circundam
por cima, por baixo
por dentro, por fora

Borboletas no estômago
Formigas nos pés

Você entre
as borboletas e as formigas
não voa
nem circunda

Você suga
por fora, por dentro
por baixo, por cima


Você
em meu corpo
em minha alma

Você me domina

domingo, 31 de agosto de 2008

Pequenos amores

Abri meus olhos, me senti em Vanilla Sky
como se escuta-se a gravação no despertador
de Julie Gianni : " Open your eyes"
Me senti David Aames

E no movimento em que minhas palpebras se levantam
vejo cores vibrantes as quais reconheço em mim
Mas não é de mim que essas cores inradiam
é de outro ser, fixo meus olhos no foco das cores
E a nitidez me mostra você

Olhos doces, cabelos sedosos, pele de perâ
Me apaixonei a primeira vista,
Ela se tornara minha musa, minha inspiração
Seu olhar me hipnotizara,
me transportava para outras dimensões
Sua boca me causava fremitos
imaginando quão doces seriam seus beijos
Seus cabelos tinham um aroma bucólico
Ela era bucólica,
diferente de todos as mulheres,
era única,
a última garota semi-ingenua de São Paulo

Não me contive, joguei todo meu charme,
seu jeito desajeitado, sua risada estranha
me deixava cada vez mais encantado

Suas cores eram as minhas
Eu era dela e ela era minha

Por uma noite
aquela garota "estranha" mudou minha vida
A amei como nunca amei outra mulher

Meus olhos nunca mais fixaram nos seus
mais minha mente nunca a esqueceu

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Uma certa crise romantica

A porta se fecha
A sala se expande
O quarto multiplica-se
Eu me subtraio.

Recostado no sofá
vejo um pequeno buraquinho
que a brasa do seu cigarro queimou
quando nos reconcilhamos.

Sentado a mesa a jantar
me recordo do nosso aniversário
no qual decidimos pegar meu velho canivete
e fazer as nossas iniciais
embaixo da mesa.

Escovando meus dentes
sinto vc beijando minha nuca
como fazia todas as manhãs em que acordava
e eu já estava a me arrumar para sair.

Vendo tv
me lembro de você chegando na sala esbaforida
com algum filme cult na mão
falando sem parar, nem para respirar
sobre o diretor, a sinopse,
e de como assistir aquele filme me faria mudar certas concepções
e na realidade você só fazia tudo isso
porque não gostaria de assitir ao filme sozinha no quarto.

Deitado na cama,
esperando o dono da noite que se nega a vir
meu sono
Sinto falta de sua mão tocando meu ombro
e me dizendo "Amor pega água pra mim"

Diante de tantas vocês
E de toda falta que sinto
E do imenso vazio triste que há.

Decidi que tinha que tomar uma atitude
Não iria relutar com esse sentimento

Dito e feito
Vendi a casa

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Inacessibilidade a comoções

Doce noite
Sinto o serenar
Em permeio de meus interstícios hipotéticos
entre as moléculas ou átomos que compõe meu corpo
Intrigante é minha devoção contemplativa
Onde eu me entrego ao meu culto secreto do politeísmo
Só ao anoiteicer me sinto digna
E não mais uma reles mixe
de um mundo saturado de um monegenismo servidiço.
Nessa ocasião azada, os infamadores força nenhuma tem
Nem Atlante conseguiria me atingir agora
Pois até ele se sentiria atópico
Atraiçoado seria se tentar atingir-me
Sendo que tenho amparo da noite que me prejoa para dentro de sim como uma filifolha
Me reguardando em suas entranhas.
Só sinto o mordaz e audaz Sol
quando o vejo iluminar ao leste
Que tristeza isso me causa
E novamente resurge um dia niilista como todos outros
Oponente de mim e de meu poder és tu o Sol
O amaldiço-o, seu ousio invasor
Pereço a sua luz eu caída em uma savana
- "Sanguinário" eu grito, mas ninguém me escuta
Lhe imploro uma saraiva,
mas tú onipotente me nega
Acho que estou tendo uma síncope
E tu maldito és o culpado
desfalecida não percebo que o tempo percorre
Sinto um aroma penetrante e suavissimo
Abro meus olhos
e me depara com uma silindra de petalas muito brancas
Recobro- me e percebo que a noite já está em seu tempo
Dominante com a sua lua cheia e suas belas e enigmaticas estrelas

Oh mãe tú vieras me salvar!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

À bunda

Olha, desta vez você passou das medidas.
Só não boto você para fora, agora, porque é a sua cara dar escândalo.
Estou cheia de você atrás de mim o tempo todo. Fica se fazendo de fofa, enquanto, pelas minhas costas, chama a atenção de todo mundo para meus defeitos.
Você está redondamente enganada se pensa que eu vou me rebaixar ao seu nível – o que vem de baixo não me atinge. Mas faço questão de desancar essa sua pose empinada.
Por que nunca encara as coisas de frente?
Fica parecendo que tem algo a esconder.
Por acaso, faz alguma coisa que ninguém pode saber?
Você é, e sempre foi, um peso na minha existência – cada papel que me fez passar... Diz-se sensível e profunda, mas está sempre voltada para aquilo que já aconteceu.
Tenho vergonha de apresentar você às pessoas, sabia?
Por que você nunca encara as coisas de frente, bunda?
Fica parecendo que, no fundo, tem algo a esconder.
Por acaso, faz alguma coisa que ninguém pode saber?
O que há por trás de todo esse silêncio?
Você diz que está dividida e que eu preciso ver os dois lados da questão. Ora, seja mais firme, deixe de balançar nas suas posições.Longe de mim querer me meter na sua vida privada, mas a impressão que dá é que você não se enxerga. Porque está longe de ter nascido virada para a lua e costuma se comportar como se fosse o centro das atenções.Bunda, você mora de fundos, num lugar abafado. Nunca sai para dar uma volta, nunca toma um sol, nunca respira um ar puro. Vive enfurnada, sem o mínimo contato com a natureza. O máximo que se permite é aparecer numa praia de vez em quando, toda branquela.Não é de admirar que esteja sempre por baixo. Tentei levar você para fazer ginástica, querendo deixar você mais para cima, mas fingiu que não escutou.Saiba que você não é mais aquela, diria até que anda meio caída. E vai ter que rebolar para mexer comigo, de novo, da maneira que mexia.Lembro do tempo em que eu, desbundada, sonhava em ter um pouquinho mais de você. Agora, acho que o que temos já está de bom tamanho. E, pensando bem, é melhor pararmos por aqui antes que uma de nós acabe machucada.Sei que qualquer coisinha deixa você balançada, então não vou expor suas duas faces em público. Mas fique sabendo que, se você aparecer, constrangendo-me diante de outras pessoas, levarei seu caso ao doutor Albuquerque.

Lamento, isso dói mais em mim do que em você, mas você merece o chute que estou lhe dando. Duplamente decepcionada

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Depois de algumas doses de whisky..

Sentando num bar sozinho bebendo meu whisky, escuto o cantor, estatura média e violão medíocre, tocar uma canção que não me era estranha, minha memória fugira e não me ajudava a desvendar o enigma da tal canção. Já não queria mais beber e nem escutar aquele cantor, de voz rouca. No caminho para casa aquela dúvida do que aquela canção significava não saia de minha mente, me torturava. Chegando em casa fui direto para meu quarto escuro, me deitei peguei meu calmante no criado-mudo e desisti de tentar desventar o mistério da canção, e como dormi bem naquela noite.

Noutro dia, logo de manhã, nem me lembrava da duvida que permeiara minha mente na noite anterior (esses anti-ansiolíticos são milagrosos), fui ao mercado e estacionei meu carro,na vaga que como de costume sempre estaciono, não gosto de mudanças me provocam naúseas e enxaqueca.

Comprei o necessário, na fila do caixa já nervoso com a demora, sinto algo conflitar com meus quadris, me viro rapidamente na ansia de demonstrar minha revolta, mas me assusto ao ver o rosto de quem conduzia o carrinho de mercado que há poucos instantes havia me causado ira, Me viro para frente novamente e me esforço para lembrar daquele rosto mas minha memória me traía novamente, ouço uma voz doce a me chamar:

- Caio é você?

Me viro ansioso e olho aquele rosto, com uma fisionomia de dúvida, mas depois de ouvir aquela doce voz e ver aqueles olhos esverdeados minha memória me respondeu, pois tinha recebido um presente e assim não se negou em me ajudar.

Sim, era isso, agora tudo fazia sentido, era ela, era a canção...

Olhei fixamente naquele belo par de olhos e respondi:

- Sim, sou eu ... Camila é você?

E ela sorriu, nossa havia me esquecido de como seu sorriso era lindo, senti fremitos nas celulas do meu corpo, não acreditava o meu primeiro amor estava bem na minha frente, mas agora com uma beleza madura, sim ela se tornara uma mulher espetacular, e aquela canção veio novamente em minha mente era a nossa canção, era Deus me avisando que meu amor voltara pra mim, eu ateu estava até acreditando que podia ser um aviso de Deus, meus pensamentos foram cortados por ela:

- Você está ótimo Caio, me conte como está sua vida, já se casou? Tem filhos?

Minhas pernas tremeram, comecei a me questionar se ela estava casada, se tinha alguém, minhas veias pulsavam e logo respondi:

- Não, ainda não encontrei a mulher da minha vida, ou ela não me encontrou.

Estava nervoso e como sempre tentei ser engraçado mas logo completei:

-Você também está ótima, se tornou uma mulher, imagino que já se casou

Ela sorriu novamente, aí meu Deus a ansiedade pela resposta fazia minha mãos suarem, mas ela logo me respondeu:

- Não tenho tempo para amores meu trabalho toma todo meu tempo...

Como foi bom ouvir aquela isso, conseguia agora respespirar normalmente. Logo ouvi a caixa:

- O próximo, por favor!

Mas meus pés estavam presos ao chão, não conseguia me mover, ficava contemplando-a. E ela me disse:

- É você, Caio.

Fiquei sem jeito, me recobrei e me encaminhei ao caixa.

Quando fui me despedir, ela me deu um cartão e disse:

- Me ligue, vamos beber alguma coisa.

Ela passou pelo caixa e se foi, fiquei em êxtase, ela me queria.

Não a tirava da cabeça, nem trabalhar eu conseguia. Cheguei em casa e fiquei me questionando se ligava ou não. Decidi ligar. não aguentei ansiava por encontra-la, logo ela atendeu:

- Alô?

- Alô, Camila é o Caio. Espero não estar incomodando-a.

- Claro que não Caio, fico feliz que me ligou achei que não ligaria.

- Então queria saber se tem planos pra hoje a noite?Pois senão tiver conheço um bar ótimo. E como quase todas as noites vou lá gostaria de convida-la para me acompanhar!

- Pode ser!

E assim marcamos às 21 hs, no bar que na noite anterior ouvira nossa canção. Tanta antecipação e ansiedade que eu não conseguia me sentir confortavel a sua espera.

Repentinamente ela surge, num vestido tubo preto que me lembrou de Audrey Hepburn, mesmo corpo de menina, mesmo olhar fascinante.

Ela me procurava, parecia não me enxergar, acenei e ela sorriu, e que sorriso!

- Me desculpe, não achei minhas lentes.

Pedi um drink, ela me acompanhou, falamos do que nos decorreu nos anos que passaram desde a última vez que nos vimos, o papo fluia com facilidade, quando me senti seguro e confortavel para me abrir, obviamente que isso só ocorreu depois de algumas doses de whisky,contei-lhe que ouvira nossa música na noite anterior naquele bar onde estavamos, e depois de reencontra-la no mercado percebi que só podia ser o destino, enquanto eu me declarava ela olhava para o chão para as mesas ao lado evitava me olhar, ficou sem graça, assim que terminei ela voltou a falar de seu trabalho como se eu não houvesse falado nada demais e logo depois disse que necessitava acordar cedo no outro dia e que tinha que ir embora, e assim ela se foi sem proferir nem uma palavra sobre o que eu disse, ela me beijou o rosto e se despediu e eu fiquei a observa-la sair, pensando que nem aquela tradicional frase falsa ela me dissera " Nos vemos por aí" , pelo menos foi digna. Logo me veio a mente uma frase que ouvi outrora em "Todas as mulheres do mundo" "Ninguém passa duas vezes no mesmo lugar".

Na verdade nem sei porque estou contando essa história e nem porque me lembrei dela...Ah sim, queria me lembrar do nome daquela canção do bar, mas não consigo, minha memória como de costume me traí...


quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Sintomas de felicidade

Analisando os textos q escrevi o meu blog percebi que estou um tanto critica com as situações que a vida nos coloca...


Assim sendo decidi escrever algo bom sobre as pessoas que surgem em nossas vidas que se vão mas que deixam lembranças que não importa o tempo nunca me esquecerei do que aprendi e do que ensinei...


Nunca me esquecerei do meu primeiro amor vivido, porque tem o primeiro amor que é aquele platonico e o primeiro amor que acontece que você vive, e é nesse primeiro amor que aconteceu que aprendi como amar realmente, aprendi a abrir mão de certas coisas pra conviver em harmonia, a demostrar meus sentimentos só com um olhar, a agradecer ser amada, a aceitar o outro do jeitinho que é com qualidades e defeitos, aprendi que o coração não mente!

Obrigado por tudo!


Sem menosprezar os outros amores, que também aprendi muito, mas nada comparado com a minha inexperiencia do primeiro que foi quando eu aprendi que não era preciso nada a não ser presença do outro pra me sentir a mulher mais feliz do mundo!


Nunca me esquecerei dos amigos que passaram por meu caminho de uma maneira tão calorosa e que se foram de uma maneira tão passional.

Aprendi muito com eles também também, a respeitar, a amar, a ser cumplice, a superar obstaculos, a estar sempre de prontidão para dar um abraço amigo, um ombro para chorar e para aconselhar da maneira que podia!

Obrigado por tudo!


Errei muito com amores, com amigos, mas mudei muito também, amadureci enfrentando meus piores pesadelos!

E hoje me sinto orgulhosa de dizer que superei todos e de dizer de "boca cheia" que seou muito FELIZ!


E devo isso a todos que passaram por minha vida e pelos que até hoje me acompanham!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Antes de dormir...

Como todas as noites segui meu ritual antes de me recolher ao sono.


E como de habito procurei um cd para deixar tocando enquanto adormeço e vasculhando dentre meus cd's encontrei o album da cantora Diana, decidi escuta-lo.

Fiquei impressionada com as letras depressivas, nada sobre dores da alma ou incompreenssão própria, no seu album completo ela não diz nada além de dependencia emotiva.


E me fez pensar...


Buscamos o amor de uma maneira errada , criamos uma ilusão, o nosso proprio conto de fadas, onde nos vemos no alto de uma torre sendo resgatadas por um belo principe num cavalo branco e quando percebemos que o principe não passava de um sapo nos decepcionamos.

Vivemos uma estranha sindrome "sangue-suga", quando dizemos "amar" nos vemos no direito de monitor a vida do amado(a) , sugando assim qualquer individualidade e senão somos correspondidos não aceitamos, pois o outro tem "obrigação" de nos amar.

Jogamos a culpa de todos nossos fracassos no outro. Esquecemos de olhar no espelho e ver que somos imperfeitos e também erramos, nos colocando num pedestal da perfeição, onde somos sempre ovelhas inocentes vitimas de um lobo sem escrupulos.


Dizemos amar, quando esse sentimento que muitos entitulam de amor não passa de um fremito egoísta, pensamos apenas em nosso proprio contentamento sexual e afetivo.


Amor não é dependente é cumplice.

Amor não é egoísta é compartilhado.

Amor não é ditador é democratico!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Divagações do cotidiano


Gosto de andar, não importa por onde seja por ruas, avenidas ou parques, cada lugar tem seu magnetismo proprio, todos diferentes sejam simplórios ou glamurosos , eis a beleza escondida nos pequenos detalhes...

Numa criança correndo atras de uma bola, na ajuda de um jovem a um idoso a atravessar a rua, em uma mãe ensinando seu filho a não correr sozinho na multidão e sim segurar-lhe a mão, nesses pequenos jestos esta tudo o que buscamos. Na alegria da criança, na solidariedade do jovem e no apoio de ter uma mão para segurar...

Nos vivemos sonhando, sem perceber que a vida esta acontecendo...

E nessa busca incansavel da realização não vemos que o que procuramos esta mais perto do que imaginamos, as vezes do outro lado da rua...

Não busco a felicidade amorosa eterna vivo os momentos q a vida me propicia da melhor maneira q posso guardo todos esses momentos em minha memória, lembranças do meu primeiro beijo, do meu primeiro amor, até da minha primeira crise de choro por desilusão que me causou um sentimento doce e amargo, me senti feliz de certa maneira, porque percebi que podia amar, sentir fremitos das celulas do corpo, sentir arrepios de uma lembrança remota, sendo essas recordações apenas instantes breves de felicidade sem motivo, mas também percebo que estava criando uma apropiação indébita do outro, sendo essa apropiação uma tentativa de atingir o impossivel, desejando do amor a eternidade, querendo me enganar...

O amor realmente acontece quando cessa a possesividade e ela fica compassiva, e permitimos o outro ser o que é, sem criar uma ilusão em torno, e sim ver seus "olhos de ressaca"...


Para tudo isso necessitamos de coragem mas somos covardes!







































Sem querer ser moralista...


A tecnologia sexual me faz pensar...Silicone, botox, bumbuns malhados; a idéia feminista no Brasil se vulgarizou as mulheres não passam de produtos perfeitos para o prazer...isso me deprime!


Quero mulheres reais com defeitos, medos rogo por originalidade! Mas só vejo corpos sem vida interior o demonstra apenas fragilidade dentro de um corpo perfeito!


Principalmente os homens gostam de mulheres assim, vivem numa utopia, não desejam

sofrimento só querem satisfação, negam a realidade.


O feminismo numa cultura subdesenvolvida como a nossa ao invés de "libertação da mulher" criou objetos que se pensam livres, mas aprisonadas na exterioridade coporal, que não passam de meninas implorando por amor!


Por favor sejam feias!

sábado, 16 de agosto de 2008

Devaneios sobre a solidão



Quem disse que a solidão significa tristeza?
Magnificante é estar largamente só, poder falar alto conosco, passar sem estorvo, pousar num devaneio, se sentir como um monge no ermo, um eremita no retiro, sendo que somos como ilhas no mar, corre entre nos o mar que nos define e separa, por mais que nos esforcemos para conhecer o outro, mas apenas percebemos uma sombra disforme do seu entendimento.
Não sinto uma alegria maldosa perante ao rebaixamento dos outros, uma irritação sinuosa, não é bondade, mas quem se demonstra ridiculo não é apenas para mim, mas para os outros também e isso me irrita, que alguém esteja sendo ridicula para os outros me sinto ferida que alguém ria a custa de outrem, quando não tem o direito de o fazer. Se o rirem de mim, não me importo, pois tenho um desprezo profícuo e blindado. Não me julgo superior ao desprezar, a arte do desprezo nobre esta aí, sendo assim me isolei dos movimentos da vida, achei o que procurava fugir, não queria sentir a vida nem toca-la, pois sabia que a sensação da vida sempre me era dolorosa, isolando-me, exarcebei a minha sensibilidade já excessiva , e me ferri, fugi para o mesmo lugar onde estava.
Mas se me socializo tudo desaparece, perco a inteligência, deixo de poder dizer, sinto apenas sono....

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

O que seria do mel sem o fel...


Dias chuvosos é previsão de dias ensolarados...


Esses dias chuvosos podem parecer interminaveis seus minutod podem parecer horas, anos ou até séculos...


Mas de cada momento que passamos mesmo que tristes (principalmente nos tristes) podemos aprender... aprender com nossos erros...com nossos acertos...e não há nada mais magnifico na vida do que aprender...


Quero sentir cheiro de terra molhada, quero sentir o cheiro do sol a secando, quero tudo apreciar todos os momentos não quero desfrutar apenas os damascos do caminho com você mas também quero ajuda-la a retirar as pedras que surgirem no decorrer do mesmo...


Não quero me esconder da chuva com medo de adoecer, quero me molhar, quero sentir as goticulas escorregarem pelos os meus poros e molhar a minha boca seca, e deixar que o sol me seque com seu calor e poder apreciar o surgir do arco-íris...


Quero cair e me machucar, quero sofrer pra quando chegar a felidade a agarra-la e saber dividi-la e querer dividi-la....




Folhas secas...serenadas


Em certos momentos da vida nos sentimos como folhas secas: caídas, sozinhas, quebradiças e sem esperanças de dias ensolarados pois mesmo que o sol surja ele nos secara ainda mais e quando menos se espera surje o vento que lhe manda para longe, e você sente o presságio da morte sendo que já perdeu alguns pedaços, sua esperança se esvai tão rapido como o vento traz a chuva e quando não lhe resta mais nada do que a espera da morte, ve a chuva caíndo no solo seco e desse solo começa a aparecer um pequeno broto, você é tomado de tão grande euforia que o medo da morte e o fim da esperança já não existe mais em sua mente pois você percebe o que pode ser seu fim é o surgimento de uma vida que foi como você surgiu também!


O fim só é o fim se nós o vermos como fim...se olharmos com um olhar mais otimista o fim se transforma em recomeço, mas um recomeço maduro e experiente