quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Amargos açoites

Com as mãos
pegou e espremeu,
me torturou
como podia.

Não tinha arego,
pão não recebia,
nem um pano umedecido
em minha boca eu sentia.

Me cortou com navalhas,
e minhas feridas com limão escaldava,
ao sol me prostava
e queimadura se formava.

Eu já cega,
quem me era carrasco não via,
voz eu escutava
que seu nome entonava.
Voz mentirosa
eu dizia.

Não acreditava no que ouvia,
depois de tanto apanhar
só podia estar a variar.

Meu amor,
me mantinha viva,
esse relutante
nunca se esvaia.

De alguma mão,
bendita mão,
colírio jorou
e meus olhos inebriados
de escuridão,
a luz se mostrou.

Vi quem me açoitava,
era quem me viva mantinha
com tanta desilusão

Meu amor,
não mais relutou
e meu corpo
se entregou.

4 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

pq essa garota da tv... aiai... =)
putz.. eu te admiro, é sério mesmo. MUITO.

tá muito bom teu blog, já viciei em entrar aqui todo dia p ver o que essa guriazinha aí anda escrevendo

tem mt sentimento importante em tudo isso que tu vens escrevendo, tá muito bom.

beijoss L

Bruna Madega disse...

Nossa disse tudo! Profundo esse poemaa!! Deu um pouco de medo verdade, tanta dor, mas pra senti-la basta estar viva né!
Parabéns pra ti "Garota da TV"[2]

^^

o blindex!!!! disse...

ou li todos irado sou o caipira artista que esta tentando te add voce escreu todos !!! muito bom tem um livro seu me add posso ser seu amigo procuro trocar ideias voce é uma fonte uma cachoeira de ideias valeu me add meu msn d.jdudadb@hotmail.com