quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Dor Profana

Vácuo, escuro
denso, interno.
Agonia fervecente,
enraizada em minha mente

Insanidade já não me é estranha
nos sombrios vales da minha mente
ela me acompanha

Vivo numa masmora
que eu mesma costrui, edifiquei
e la me tranquei,
tenho minha solitária
e me nego abandona-la

Passam os dias
nada modifica, nada sinto
e nem quero sentir

Sentimentos enganam
quando você abaixa a retaguarda
sente uma lamina amolada

Essas não são confissões
de um coração magoado,
são pensamentos
de uma mente atordoada

Esperanças não realizadas,
sonhos acabados e
amores ouriçados

Não peço clemência
e muito menos piedade
sinceramente
hipocrisia me enoja

Quero apenas
um par de meias
ou uma aquecedor para
meus pés gelados.

2 comentários:

Bruna Madega disse...

Fiquei pensando no que escrever depois de ler esse texto, ai lembrei da frase:
"As palavras fogem quando precisamos delas e sobram quando não pretendemos usá-las."

Porque sinceramente nem sei como me expressar

Unknown disse...

do que vc reclama!rsrs